O presidente da Fundação Ramón Areces, Don Raimundo Pérez-Hernández, inaugurou o VII Encontro de Diplomacia Científica, Tecnológica e de Inovação Espanhola com um claro mensagem de apoio indiscutível ao trabalho e às iniciativas das Associações de Cientistas Espanhóis no Exterior.
A seguir, o presidente da RAICEX, Francisco Vilaplana, comemorou as ações realizadas durante o ano de 2023 e promove o objetivo comum de posicionar a Espanha como um país que atrai talentos científicos e desenvolve a diplomacia. Da mesma forma, a diretora geral da FECYT, Imma Aguilar, abriu o seu discurso com o anúncio da criação do novo Quadro Europeu para a Diplomacia Científica. Do Gabinete Europeu e do Gabinete Ibero-Americano de Fecyt e em conjunto com o novo gabinete de Ciência para Políticas promovem mobilidades e relações de intercâmbio científico entre países, bem como a criação de estudos de produção científica.
Do Ministério da Ciência, Inovação e Universidades, Immaculada Figueroa, destacou a relevância de promover a colaboração internacional e a cooperação entre agentes seniores relevantes na área científica e política acadêmica.
Santiago Herrero, como representante do Ministério das Relações Exteriores, União Europeia e Cooperação, questionou de onde viemos e quais as perspectivas futuras de as associações são de espanhóis no exterior. Uma questão fundamental dado o aumento das associações e a magnitude das suas atividades.
A primeira mesa redonda Diplomacia Científica na Europa e a Presidência Espanhola apresenta os seguintes pontos:
Javier Pardo, Co-vocal de Política Científica e Atração de Talentos da RAICEX, destaca seu trabalho e esforço para aumentar a visibilidade das Associações Científicas Espanholas no Exterior em a presidência espanhola da UE.
Lourdes Meléndez, Chefe de Área daAgência Espanhola de Cooperação Internacional para o Desenvolvimento (AECID), destaca que embaixadas e assessores culturais e científicos são a chave agentes para apoiar e incentivar propostas científicas e devem trabalhar em rede e de forma estruturada. Da mesma forma, destaca que durante a presidência espanhola da UE foram aprovados 43 dossiês e foram alcançados grandes progressos em questões legislativas e políticas a nível europeu. Entre eles, o fornecimento de matérias-primas críticas, a Inteligência Artificial na Europa e a Transição Ecológica.
Do público, o conselheiro cultural e científico do Reino Unido, exige maior coordenação entre as embaixadas e mais informações para os ministérios culturais e científicos.
Na segunda mesa redonda Estratégia e atores da diplomacia científica espanhola, a secretária geral da RAICEX, Eva Ortega, destaca que as associações vão além do desejo de fazem mudanças, mas agem de dentro para fora: “somos vitrines da nossa ciência no exterior”. RAICEX é um caso único e bem-sucedido de associacionismo
Explicação do Escritório C, Izaskun Lacunza diretor de ciência para políticas públicas da FECYT, uma iniciativa conjunta do Congresso e da FECYT, um programa de matchmaking cujo objetivo é promover a troca de conhecimento entre profissionais do mundo científico e representantes do Congresso. Estes programas de matchmaking já são comuns no Reino Unido, na Austrália e no Parlamento Europeu.
Francisco Javier Moreno, vice-presidente de Relações Internacionais do CSIC, argumenta que a ciência é uma das dimensões através das quais devem ser projetadas linhas estratégicas de trabalho.
Na mesa redonda de Diplomacia Científica na Ibero-América tivemos pela primeira vez a apresentação de Inmaculada Figueroa, Diretora Adjunta Geral de Internacionalização da Ciência e Inovação, MCIU, que destaca a grande colaboração com Brasil, Chile, Uruguai, Argentina e Caribe. Um dos principais desafios é o grande desequilíbrio entre os diferentes países, a falta de estrutura e organização e a pouca estabilidade do diálogo na América.
A Agenda Ibero-americana de Ciência, Tecnologia e Inovação apresenta a rede Ibero-americana de diplomacia científica, que contempla o Plano para o uso do espanhol e do português como línguas científicas e um Plano de formação de doutores e pesquisadores direcionado ao México, Brasil, Chile e Colômbia.
A diretora geral da FECYT, Imma Aguilar, explicou que a fundação desempenha um papel na cooperação de formatos através do Escritório Ibero-Americano, agora existente é um equipamento e recursos através do projeto INTERCONECTA com um programa de formação e capacitação para jornalismo e divulgação científica. Como linhas estratégicas na Ibero-América junto com o rumo do espanhol no mundo junto com o PERTE da nova Economia da Língua junto com Uruguai, Colômbia, Argentina e México. Por fim, destaca que o espanhol tem um papel fundamental na transferência do conhecimento científico ou na apropriação social da ciência.
Domenec Espriu, diretor da Agência Estatal de Pesquisa, enfatiza a solução do problema de estar vinculado apenas a programas europeus cujas prioridades podem não estar alinhadas com as linhas ou iniciativas da comunidade científica.
Felix García Lausín, Coordenador do Espaço Ibero-americano do Conhecimento (SEGIB), declara a necessidade de desenvolver programas homólogos ao PRISMA Mediterrâneo, mas em América Latina.
O representante da FECYT acrescentou que as associações de cientistas espanhóis na Ibero-América deveriam fazer parte do sistema científico espanhol e trabalhar com uma verdadeira rede de diplomacia científica que já existe ao lado as embaixadas, assessores culturais e científicos, delegados do CDTI, assessores da AECID e FECYT.
CONCLUSÕES GERAIS
Da Acebra, a presidente Veronica Aran Ponte, o vice-presidente Marcial Fernandez e a DireCom Almudena Munoz Gallego participaram do evento.
A unidade faz a ciência e a ciência faz um país!
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